“Sou da paz, mas tenho voz. Paz sem voz, para mim, é medo”
Venho lutando bravamente, como o Zumbi dos Palmares.
Olho para o passado e gosto do que vejo, apesar de muitos males que me fizeram.
Olho o presente e protesto, contra a imagem falsa que muitos fazem de mim.
Se um dia foi “escravo” e apanhei pra valer, agora não estou revoltado, mas continuo a sofrer.
Se um dia foi sequestrado de minha terra querida, hoje sinto que estão tentando me roubar “tudo o que sei”’, inclusive já tentaram tirar o meu direito a vida.
Alguns querem me humilhar, querem que eu perca a calma, mas uma coisa é certa: A minha calma e o respeito que eu tenho com as pessoas não irei perder.
Já não podem me chicotear, mas ferem a minha alma.
Tentaram e tentarão me derrubar...
Mas eu não me entrego, não se engane, não se ilude e continuo assumindo, os erros que cometi.
Através da minha consciência e honestidade que meus pais me ensinaram, uma coisa eu aprendi: “Quem fala a verdade não merece castigo!”
Minha luta vai em frente, com coragem e persistência e a vida me ensinou e vai continuar me ensinando, e muito.
Muitos dizem que sou inteligente e competente, alguns dizem que sou burro e incompetente.
Mas a batalha não tem limites, quer no campo ou na cidade, luto contra o preconceito e busco a igualdade.
A consciência das pessoas, precisa ser despertada.
Todos nós temos que se respeitar, pois toda a vida é sagrada.
Durante as minhas visitas a diversos pessoas ouvi as seguintes palavras: “Ivanor as pessoas têm sentindo e irão sentir muitas saudades de você, como político e funcionário da cooperativa”. Respondi a ela: tudo o que eu fiz de bom, o povo pagava o meu salário para que trabalhasse para eles (a) e se eu deixei de fazer ou fiz alguma coisa errada: peço desculpas.
Encerro dizendo: Malandragem não é desonestidade!
Adaptado do texto EGRITUDE cuja o Autor é Desconhecido.
José Ivanor Zanette