A economia é a base da porcaria.
Esta frase é um provérbio português, todavia já virou realidade em nosso país, principalmente quando se trata de atividades ou obras públicas, mas não podemos excluir as atividades ou obras privadas. Citaremos primeiro as obras privadas, pois a imprensa tem divulgado diversas construções de prédios e casas com péssima qualidade, sejam no aspecto estrutural como também no que se refere ao acabamento destas obras. São prédios que desabam por falta de estrutura ou construídos em locais impróprios. No que se referem aos acabamentos, rebocos mal feitos, fora do prumo, fora do esquadro, falhas na fixação de pisos e azulejos, vazamentos em tubulações dentre outras. É lógico que temos obras com ótima qualidade estrutural e de acabamento. Agora passaremos a falar sobre as obras públicas, estas, via de regras são um terror. Como por exemplo, obras inacabadas, de péssima qualidade, que não são de interesse comunitário, paisagístico etc. Não podemos deixar de citar as obras faraônicas, sem falar no superfaturamento destas. Em minha opinião, o que precisamos fazer para melhorar a qualidade destas obras? Primeiro: Temos que exigir uma melhora na fiscalização das entidades responsáveis, como também dos profissionais responsáveis por estas obras. Segundo: tem que haver uma mudança nos critérios da aquisição das obras ou produtos que irão fazer parte destas, pois “o barato sai caro”. Terceiro: Os administradores públicos também terão que ser responsabilizados com maior rigor, pois eles também são responsáveis diretamente por estas obras e o Poder Legislativo é que tem o dever de fiscalizar e agir com mais rigor. Não adianta colocar os nomes das autoridades em placas de inauguração de obras públicas, pois em muitos casos a população se revolta, por diversos motivos, mas principalmente pela qualidade destas obras, e acaba pichando ou dilapidando tais obras ou placas. A população em muitos casos tem toda a razão, pois é ela que está pagando por estas obras. Todavia “O Brasil é uma democracia e todos têm responsabilidade no aperfeiçoamento da gestão dos serviços publico. Afinal, quem são os interessados?” Era o que eu tinha a dizer.
JOSÉ IVANOR ZANETTE